Vamos concordar que quando o assunto é logística, existem diversas formas de processos para fazer tudo acontecer. Com o passar do tempo, cada passo precisou ser aperfeiçoado para que nada saísse errado. Estratégias foram criadas para que a gestão de estoque fosse mais eficiente, como é o caso do LIFO e FIFO, que levam em conta a demanda de mercado e entre outros fatores que iremos citar durante o texto.
O fluxo de mercadoria que entra e sai do armazém deve ser usado como base para boas práticas logísticas, ao ter dimensão da demanda, é possível direcionar todos os esforços para um só objetivo: minimizar custos e aumentar os lucros.
Sem mais delongas, para entender em qual negócio se aplica a estratégia LIFO ou FIFO basta continuar com a leitura.
O que é lifo?
Sua sigla quer dizer Last In e First On, que em português significa “O último a entrar, é o primeiro a sair”.
Essa estratégia é a menos comum para gerenciar o estoque, já que não pode ser utilizada para todos os tipos de produto. Nela os estoques são abastecidos antes mesmo de serem esgotados, pois se trata do lançamento de novos produtos. Uma estratégia voltada para um objetivo específico e que aposta no potencial das vendas.
Dito isso, você já pode imaginar em quais tipos de loja essa gestão de estoque é mais utilizada, né? Lojas como a Apple, Samsung, roupas, eletrônicos, carros, entre outras que comercializam produtos duráveis.
O que é fifo?
Diferente da gestão anterior, essa estratégia é muito útil para negócios que trabalham com alimentos perecíveis ou produtos com menor durabilidade. Por quê? Sua sigla já diz tudo, sendo First In e first out, ou seja, “O primeiro a entrar, é o primeiro a sair”.
Os produtos do estoque são organizados em filas de espera, onde os que estão armazenados há mais tempo serão os primeiros a serem distribuídos aos clientes.
É muito comum essa gestão em lojas com e-commerce uma vez que a rotação de produtos é maior, sendo possível minimizar erros que comprometeriam a mercadoria, já que o prazo de validade é menor.
O foco é simples, evitar perdas e não enviar aos clientes produtos vencidos. Já que a rotação é maior, a vantagem está em operar no armazém menor, o que facilita também o processo de precificação, simplificando o controle dos custos de entrada e saída dos produtos.
Qual a melhor estratégia para o meu negócio?
Como podemos ver, as estratégias têm objetivos totalmente opostos, considerando a estrutura do armazém, o nível de demanda, o tipo de material e sua composição e as estratégias de cada negócio.
Além de considerar os fatores citados acima, a melhor estratégia é aquela capaz de otimizar os resultados da sua empresa, evitando que produtos fiquem encalhados, ocupando espaço e consequentemente, perdendo dinheiro.
Identifique todos esses fatores e veja qual estratégia de gestão de estoque que se encaixa em suas necessidades para reduzir seus custos e aumentar seus lucros.